Pouco tempo após enviar a ata da convenção da prefeita Márcia Conrado com informações inverídicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Federação Brasil da Esperança, composta pelos partidos PT, PV e PCdoB, tentou contornar a situação alterando as informações em uma nova ata encaminhada para a Justiça Eleitoral.

Na opinião de setores da Oposição, em conversa com o Radar, o grupo governista deve várias explicações à Justiça Eleitoral.

“Na primeira ata protocolada junto ao TSE, a federação informou que a convenção eleitoral havia sido presidida e conduzida do início ao fim pela presidente do PT, Cleunice Maria dos Santos. A informação, no entanto, foi desmentida publicamente pela imprensa, considerando que Cleunice sequer esteve no evento, realizado no último dia 5 de agosto no Ginásio Egídio Torres. Na ocasião, foram homologadas as candidaturas da prefeita Márcia Conrado, do vice-prefeito Faeca Melo e dos candidatos a vereador de todos os partidos que compõem a coligação ‘A Força do Trabalho’,” disse um oposicionista, alertando:

CHAPA DE MÁRCIA ALTEROU CONTEÚDO DE ATA ORIGINAL

“Prevendo problemas com a Justiça Eleitoral, a federação alterou o conteúdo da ata original, excluindo o nome da então presidente Cleunice Maria. O nome de Cleunice foi substituído pelo de Elisete Alves de Lima, que é filiada ao PV e ligada ao vereador China Menezes. É provável que a defesa da federação alegue ter havido um erro de digitação na ata, justificativa pouco plausível, considerando que em todo o corpo da primeira ata há referências ao nome de Cleunice Maria como condutora da convenção, informação claramente inverídica, considerando que ela não esteve no local.”

No sistema Divulgand, só consta o registro, por enquanto, das candidaturas de Miguel Duque e Jucélio Souza.

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